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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Cadeirante limeirense precisa de ajuda para competir no atletismo

O fim de ano se aproxima e o cadeirante Rodrigo Luciano Siqueira, de 36 anos, espera com ansiedade pela chegada de um generoso Papai Noel, ou melhor, de um empresário limeirense disposto a realizar o seu sonho.

Vítima de uma bala perdida em 2001, "Bilisca", como é conhecido, vive em uma cadeira de rodas há 13 anos. Mas não perdeu a vontade de viver, pelo contrário, sempre busca novos desafios.

Primeiro, comandou o Primavera, time amador de Limeira, o levando inclusive para a Primeira Divisão. Mas uma doença o impediu de continuar e o time do saudoso Peixeiro acabou sendo rebaixado nos dois anos seguintes.

Agora, Siqueira abraçou o atletismo. "No período em que fiquei doente, perdi peso e demorei a me recuperar. Estou bem melhor agora. Procurei o projeto AINDA e me indicaram o atletismo. Desde então venho me dedicando e treinando forte. Estou pensando em mim, pois é um esporte individual".

Nesse primeiro momento, Rodrigo vem ganhando massa muscular para suportar o esforço da modalidade. Para isso, conta com a ajuda dos profissionais Irene e Paulão, da Academia Platoon, no Jardim Alvorada. "Eles abraçaram a minha causa e estão me dando a maior força. Só tenho que agradecer. Falta agora a tão sonhada cadeira de rodas para competição", lembrou.

E esse equipamento que Bilisca necessita para disputar seu primeiro campeonato oficial, que é o Regional no mês de março do ano que vem, só é encontrado em São Paulo e custa R$ 6,9 mil.

"Não tenho condição de comprar uma. Hoje sou atleta paraolímpico e para conseguir bons resultados preciso dessa cadeira de rodas profissional. Se até fevereiro eu não conseguir uma, terei que emprestar de alguém para disputar o Regional. Gostaria muito que algum limeirense se sensibilizasse com a minha causa. Me tornei o único cadeirante de Limeira a participar de provas de velocidade", frisou.

O investimento terá como contrapartida ações de marketing e divulgação do logotipo da empresa nas camisas de competição do atleta. Para se ter uma ideia, uma cadeira de rodas importada, de alumínio mais leve do mundo, custa cerca de R$ 22 mil.

E as dificuldades desse limeirense não param por aí. A cada treino ele precisa da ajuda de algumas pessoas para descer do carro. "Precisava também de uma cadeira de rodas de fácil locomoção, que hoje custa em média R$ 1,5 mil. A que uso hoje é confortável apenas para ficar em casa. Todas as vezes que vou treinar, preciso de ajuda", salientou.

A personal Carla Souza também vem treinando o atleta. Os interessados em ajudar esse esportista limeirense podem ligar para o 974063934 ou na própria academia no 3011-2323.