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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Limeira terá representante no Pelotão de Elite da São Silvestre


Muitos limeirenses costumam participar da tradicional corrida de São Silvestre, que este ano chega a 91ª edição. As equipes da Camal, Ala e Orla sempre têm seus representantes na prova que fecha o calendário esportivo do Brasil.

Sem contar os corredores avulsos que fazem questão de completar o trajeto em clima de muita festa de fim de ano nas ruas de São Paulo.

Mas de todos eles, a que mais tem chance de beliscar um lugar no pódio é Tatiele de Carvalho, que está confirmada no Pelotão de Elite e largará ao lado de 150 adversárias.

Para a atleta, que é patrocinada pela Unimed, a São Silvestre é mais uma oportunidade de intensificar seus treinamentos visando os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. “É um treinamento de luxo”, destacou.


Tatiele lidera o ranking nacional dos 10 mil metros e é vice-líder nos 5 mil. Além da São Silvestre, Carvalho confirmou presença em três provas nos Estados Unidos e uma na Europa.

De acordo com o técnico Agnaldo Alexandre, o atual tempo de Tatiele nos 10 mil metros é de 33’24. “Estamos treinando com disciplina e determinação para chegarmos aos 32’15. Esse é o nosso principal objetivo", destacou.

Favoritos


Os corredores africanos estão animados, mas sabem que existem brasileiros que podem quebrar essa hegemonia dos estrangeiros.

Se no pelotão de elite estarão Dawit Admasu, campeão da prova em 2014, e Stanley Biwott, campeão da Maratona de Nova York, entre os atletas nacionais as expectativas recaem sobre Giovani dos Santos, Solonei da Silva, Wagner da Silva Noronha e Damião dos Santos.

No masculino, a última vez que um brasileiro venceu foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. No feminino, Lucélia Peres levou o País para o lugar mais alto do pódio pela última vez em 2006.

O etíope Admasu vai defender o título do ano passado e sabe que a concorrência para lhe tirar o posto de número 1 será grande. "Eu venci no ano passado e estou preparado para ganhar novamente", disse confiante.

Ele sabe que precisa ser mais rápido nesta edição, até porque venceu em 2014 com o pior tempo desde que a prova passou a ser disputada com 15 km, a partir de 1991. Ele foi o único ganhador a fazer o percurso acima dos 45 minutos.

No pelotão de elite brasileiro, os nomes mais fortes são de Giovani dos Santos, quinto colocado na São Silvestre do ano passado e tetracampeão da Volta Internacional da Pampulha, prova de 17,8 quilômetros em Belo Horizonte, e Solonei da Silva, campeão da Maratona de São Paulo em 2013 e da Meia Maratona de São Paulo em 2015 e com índice para disputar a maratona nos Jogos Olímpicos do Rio.

Feminino

Se no masculino existe uma grande expectativa de quebrar jejum de títulos nacionais, apesar das dificuldades, no feminino a situação é pior ainda e as chances são mais remotas, pois existe um abismo entre as corredoras africanas e as atletas brasileiras.

Em 40 edições para as mulheres, apenas cinco vezes o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio: com Carmem Oliveira (1995), Roseli Machado (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Rezende (2002) e Lucélia Peres (2006).

O jejum de oito edições deve continuar, mas algumas mulheres vão tentar tirar as africanas do Quênia e da Etiópia do pódio, como Joziane Cardozo, melhor do País na edição do ano passado, com um oitavo lugar, e Sueli Pereira, nona colocada em 2014.

Quem vai defender o título é a etíope Ymer Ayalew, que venceu a prova também em 2008. Sua principal adversária é a queniana Maurine Kipchumba, que venceu a São Silvestre em 2012.

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